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A suinocultura de Mato Grosso terá em breve um diagnóstico, conforme iniciativa da Acrismat em parceria com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Instituto de Defesa Agropecuária (Indea/MT) e UFMT. O objetivo do levantamento, cujos trabalhos de campo estão em andamento, é montar um banco de dados da cadeia produtiva, contribuindo para a elaboração de estratégias que possam subsidiar questões técnicas e identificar as características comerciais do setor. Embora o Estado de Mato Grosso seja o maior produtor de grãos do país, com uma produção de milho que supera 8 milhões de toneladas, o Imea observa que a suinocultura - que poderia se beneficiar do excedente de alimentos - não aproveita este potencial. "Vamos traçar um panorama da atividade suinícola e contextualizá-lo com o cenário real", explica o superintendente do Imea, Otávio Celidônio, acrescentando que o Instituto trabalha com expectativas de crescimento da suinocultura em Mato Grosso em até 180% até o ano de 2020. Segundo o IBGE, a produção de suínos em Mato Grosso cresceu 99% na última década, e os dados de 2008 e 2009 apontam que somente naquele período houve um incremento de 15% no rebanho mato-grossense de suínos, saltando de 1,6 milhão de animais para 1,8 milhão. Com o diagnóstico, a Acrismat e seus demais parceiros no estudo terão informações detalhadas, podendo assim traçar um comparativo mais amplo. As informações estão sendo coletadas em 22 cidades de Mato Grosso, com mais de 100 questionários nas granjas e frigoríficos das principais regiões produtoras. Entre os dados do projeto estão análise quantitativa, com o levantamento do rebanho de suínos, qualitativa, indicadores zootécnicos , entre outros.