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Linha de crédito tem objetivo de cobrir prejuízos causados ao setor pelas intempéries O Coordenador da Frenteagro da AL-RS está empenhado em buscar soluções ao setor da suinocultura do RS, que segue enfrentando dificuldades. Para tanto, o deputado Jerônimo Goergen (PP) representou a ACSURS em audiência no Ministério da Agricultura, realizada nesta quarta-feira (14), em Brasília, com o ministro Wagner Rossi. O setor da suinocultura encaminhou solicitação para liberação de linha de crédito de cerca de 4 milhões de reais, a fim de atender ao setor, que já enfrentou dificuldades de mercado devido à crise mundial e que teve novos prejuízos com as fortes tempestades que atingiram o Estado no início de 2010. O deputado Jerônimo Goergen já tratou do tema com o diretor de Planejamento do BRDE, Celso Bernardi, para que tome medidas cabíveis para atender o pleito. “Fizemos a ação política junto ao ministro Wagner Rossi, que está tomando ciência dos pleitos do agronegócio e, com isso, esperamos que contemple o setor. É um valor irrisório para a união, mas extremamente significativo para os suinocultores do RS que enfrentaram as últimas crises econômicas e agora foram afetados pelos efeitos climáticos”, diz Jerônimo. O delegado do Ministério da Agricultura no RS, Francisco Signor, confirmou ao Coordenador da Frenteagro a audiência com o ministro Wagner Rossi, a qual foi realizada ontem (14/04), na capital federal. “Mais uma vez nós temos clara a discussão sobre a necessidade do governo Federal rever o encaminhamento de recursos para auxílios internacionais. Estes recursos que são aportados para ajudas humanitárias poderiam ser revertidos na aquisição de alimentos do setor primário, o que resolveria o problema da nossa produção”, completa Jerônimo. Para a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS) estes recursos são fundamentais para a recuperação de renda do produtor: “Reivindicamos este auxílio para os produtores que sofreram com as enxurradas ocorridas no início do ano, na região do Vale do Taquari, onde observamos perdas totais com intensa mortandade de animais e destruição de instalações. Buscamos valores em torno de 3,5 milhões a 4 milhões de reais, em uma linha de crédito de longo prazo, de cerca de 10 anos, com 3 anos de carência e juros subsidiados, para que o produtor possa construir novamente suas instalações, produzir e recuperar renda. Da mesma forma, queremos que o governo indenize os produtores que perderam animais, a fim de obter recuperação da capitalização, já que não teve como evitar estes prejuízos”, diz Valdecir Luis Folador, presidente da entidade.