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21 de Outubro de 2013

Suinocultor brasileiro bate novo recorde: mais de 34 leitões desmamados

Um número que impressiona e comprova a capacidade de toda a cadeia produtiva da suinocultura brasileira. A Chácara Vó Ita, de Castro, no Paraná, conquista pela terceira vez consecutiva o prêmio “Melhores da Suinocultura Agriness”, com 34,66 desmamados por fêmea ao ano, numa propriedade de 231 matrizes que atesta a incrível evolução da aplicação prática da moderna Genética aliada à excelente gestão dos empreendedores da carne brasileira. E lança a provocação: o segmento precisa entender como aproveitar bem tanta excelência em produtividade. O resultado foi proclamado na última sexta-feira, em Florianópolis, durante a cerimônia de divulgação dos vencedores da competição patrocinada há seis anos pela Agriness, empresa responsável por programas informatizados de gestão de granjas no Brasil e exterior, responsável por 533 mil matrizes em nosso território, um terço do rebanho brasileiro. “Não temos tantos segredos. É amor pelo que se faz, ficar direto dentro da granja e manter vigilância na mortalidade dos leitões nascidos. Nunca desistimos de um leitão. E nossa eficiência do futuro virá desta equação: elevar os nascidos vivos e manter a mortalidade em níveis adequados”, receita Marcello e Mateus Simão, donos da granja vencedora. O evento foi realizado no Sesc da tranquila praia de Cacupé, em Florianópolis, e reuniu representantes de entidades e dos setores de Produção, Genética e Ensino da Suinocultura. O evento foi aberto por Elton Gubert, um dos sócios-proprietários da Agriness, que enfatizou o objetivo de usar o prêmio como um referencial de informação técnica para a cadeia suinícola brasileira. Na sequência, Cristina Bittencourt, Sócia Diretora da empresa e Coordenadora do “Melhores”, falou sobre todo o histórico do campeonato, como ele se desenvolve ao longo do ano e a credibilidade que possui. “Nossos auditores percorreram 3.600 quilômetros em cinco dias, para auditar os números e garantir a veracidade de tudo o que informamos”, justificou. Ela reforçou que a competição tem o apoio institucional da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) para Suínos e Aves e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Laboratório SISZoot da Universidade Federal do Paraná (UFPR), além do apoio máster da empresa Zoetis. Eduardo Hoff, responsável pela Comunicação, Estratégia e Comunicação, assumiu a palavra e relatou inúmeros números obtidos ao longo das edições do Melhores e fez estimativas sobre o futuro da Suinocultura do país. “Temos estruturas diferentes nas granjas brasileiras em termos de eficiência produtiva. Mas todos os levantamentos apontam para um avanço nos próximos três anos, independentemente do porte das granas”, definiu. Na sequência, o sócio da Agriness responsável pelo braço baiano da empresa, Junior Salvador, comandou uma mesa redonda com representantes das nove granjas mais produtivas no levantamento técnico científico da “Melhores”. Empreendedores do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul falaram sobre os principais desafios para que o setor consiga resultados ainda mais positivos nos setores de mão de obra, automação, tecnologia e sucessão familiar. O “Melhores da Suinocultura Agriness 2012 – 2013” também homenageou outras empresas produtoras que conseguiram resultados expressivos na edição do campeonato neste ano. Na segunda colocação, ficou a Fazenda Várzea do Pau D’Alho, de Lima Duarte, interior de Minas Gerais, propriedade de Joaquim Campos Pereira, que atingiu 33,11 desmamados por fêmea ao ano. E a Granja Schoeler, de Itapiranga, em Santa Catarina, que ficou em terceiro lugar, depois de alcançar 32,93 desmamados por fêmea ao ano.