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06 de Novembro de 2009

SC criará nesta sexta-feira (hoje) o Instituto Nacional para carne suína

Uma iniciativa pioneira no Brasil terá reflexos no fortalecimento de uma das maiores cadeias produtivas do país: a criação do Instituto Nacional da Carne Suína – INCS. Uma comissão provisória para formação desse Instituto convocou uma assembléia para esta sexta-feira, dia 6 de novembro, às 16 horas, na sala de reuniões do Bloco “B”, junto ao Centro de Inovação e Tecnologia da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), situado a rua Patrício Antonio Teixeira, 317, Jardim Carandaí, em Biguaçu. A comissão provisória é coordenada por Volmir de Souza, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS). A iniciativa é do Sebrae nacional, do Sebrae/SC e da ACCS e tem o apoio da Faesc, Embrapa, Pop Carnes e Decisão Propaganda, explica o diretor técnico do Sebrae/SC, Anacleto Ângelo Ortigara. A primeira atividade do INCS será a estruturação do programa nacional da carne suína. O programa estará orientado para garantir as boas práticas no processo produtivo, viabilizar oportunidades de mercados para a cadeia produtiva, padronizar produtos e processos e divulgar a carne suína e seus derivados. Uma das prioridades será elevar o consumo per capita de 14 kg por habitante/ano de formar a aproximar-se dos países europeus - acima de 40 kg/habitante/ano. – “Ampliar continuamente o consumo da carne suína é o grande desafio que todos perseguem em muitos países, sejam eles produtores e/ou consumidores do produto. O INCS, atento às mudanças que estão acontecendo nestes tempos, entende que a grande alternativa, para solucionar os gargalos que inibem a concorrência com outras categorias de carnes, é continuar a ampliação do consumo através da oferta de produtos diversificados e de maior qualidade.” O coordenador regional do Sebrae/SC em Chapecó, Enio Alberto Parmeggiani, prevê que o programa irá se consolidar como elo de confiança entre a indústria e os consumidores e pretende avançar sobre as questões básicas para uma verdadeira oferta de produtos qualificados. Baseia-se na premissa de que a qualidade é a forma principal do consumo de carne e que a adesão ao programa significa um comprometimento da empresa com a adoção de padrões de qualidade da matéria-prima, manutenção de produtos de qualidade ao longo do tempo, além de boas práticas de fabricação. DIFERENCIAIS O programa é um passo decisivo para reorientar o setor e, conseqüentemente, mudar a percepção do consumidor fazendo com que este abandone a crença de que a carne suína não é um produto de primeira qualidade. “E para mudar esta percepção é condição que este seja constantemente impactado pela informação”, orienta o coordenador regional do Sebrae. A intenção do Programa é aumentar a percepção de qualidade e de produto saudável. A estratégia é simples e objetiva: consumidor satisfeito consome mais. É o desafio de conseguir para a carne suína e para o consumidor brasileiro melhor qualidade, a garantia da pureza, o aumento de consumo e preço justo para o produto.