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O mercado brasileiro de suínos apresentou ligeira alta durante a semana em algumas das praças acompanhadas na região Centro-Sul do país. No inicio da semana, a média diária na região Centro-Sul chegou a R$ 3,14, menor valor registrado desde setembro do ano passado. Durante a semana, as cotações sofreram ligeiras altas em algumas praças, elevando a média diária para R$ 3,18 na última quinta-feira (13). Comparado ao inicio da segunda semana de março, a arroba passou de R$ 62,50 para R$ 67,00 no mercado paulista, o equivalente a um preço médio por quilo vivo de R$ 3,57. No Paraná, foram registradas altas de dez centavos no Oeste, Arapoti e Ponta Grossa, onde o quilo do animal vivo passou de R$ 3,00 para R$ 3,10. Já em Rondonópolis no Mato Grosso, alta de vinte centavos, sendo cotado hoje a R$ 3,20 o quilo vivo. Ainda influenciado pelo movimento de queda observado durante as últimas semanas, o quilo vivo ainda registrou queda de 5% no mercado livre do Paraná e 1,8% na integração do Mato Grosso, sendo cotado hoje a R$ 3,06 e R$ 2,75 respectivamente. No mercado atacadista, as cotações seguem o movimento de alta, sendo a carcaça tipo exportação cotada a R$ 5,40 em São Paulo e a R$ 5,32 no Paraná. "Com o ligeiro aumento no volume das exportações em fevereiro somado à produção que ainda continua abaixo dos números registrados no ano passado, a tendência é de que as cotações ganhem mais espaço para registrar novas altas até o final do mês, visto que as temperaturas também começam a se tornar mais amenas, o que acaba incentivando o consumo", afirmou o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Hedler. As exportações de carne suína em fevereiro registraram um ligeiro aumento de 6,1% frente ao volume exportado em janeiro deste ano, passando de 34,3 mil toneladas para 36,4 mil. Em relação a igual período do ano passado o volume exportado em fevereiro ainda ficou 9,9% abaixo em função principalmente da redução no volume importado pela Ucrânia, que registrou queda de 83,4% na importação de carne suína brasileira em relação ao volume importado em fevereiro do ano passado. Os abates em janeiro somam um total de 2,65 milhões de animais, o que representa uma retração de 16,2% em relação aos números registrados em janeiro do ano passado, que, aliás, foi um mês excepcional para a produção de carne suína no Brasil, com um total de 3,16 milhões de animais abatidos. Porém em relação a dezembro do ano passado quando foram abatidos 2,53 milhões de animais, já sinalizam um avanço de até 4,8%.