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08 de Fevereiro de 2024

Preços da carne suína reagem com força

Maior demanda e menor disponibilidade de animais e proteína impulsionam os valores

Depois de caírem em janeiro, os preços do suíno vivo e da carne suína têm reagido neste início de fevereiro. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, em Santa Catarina, estado com a maior criação de suínos, a cotação do quilo do suíno vivo pago ao produtor estava em R$ 6,01 nesta quarta-feira (7/2), alta de 5,44% desde o início do mês. No Paraná, o valor na mesma data era de R$ 6,13, uma elevação de 9,46% no mesmo período.

Segundo pesquisadores do Cepea, além da maior demanda neste período de recebimento de salários, o impulso também vem da menor disponibilidade doméstica de animais (sobretudo com peso ideal para abate) e da proteína. Mesmo diante das altas, a liquidez está elevada no mercado interno, e, segundo agentes consultados pelo Cepea, a procura pela carne suína deve continuar firme nos próximos dias. No Sul, produtores relatam solicitações de adiantamento e pedidos de cargas extras.

Globo Rural / Imagem: Wenderson Araujo/CNA