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23 de Setembro de 2009
MT lidera vendas de soja em 2009
Mato Grosso lidera o ranking nacional dos maiores exportadores de soja em 2009. O Estado, respondeu isoladamente, por 38% do total da soja em grão comercializado pelo País, 30% do farelo, por 26% do óleo de soja e por 14% de glicerina (subproduto do biodiesel) e 5,6% de lecitina.
No período de janeiro a agosto deste ano, o Estado - o maior produtor nacional da oleaginosa -, embarcou 9,74 milhões de toneladas, volume físico 38% acima do realizado em igual temporada do ano passado. Os oito primeiros meses de 2008 registraram negócios envolvendo 7,07 milhões de toneladas.
Paraná e Rio Grande do Sul seguem na segunda e terceira posições do ranking nacional, com embarques de 4,47 milhões de toneladas (+13%) e 4,145 milhões de toneladas (+42%), respectivamente, conforme dados divulgados nessa terça-feira (22) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
As exportações mato-grossenses de soja e derivados totalizaram até agosto desse ano US$ 5,07 bilhões, registrando aumento – em dólar - de 23% em relação ao mesmo período do ano passado, respondendo por 80% do total das exportações estaduais, como apontam análises do Centro de Negócios Internacionais (CIN) da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt).
O valor exportado de soja em grão de US$ 3,81 bilhões contra US$ 3,02 bilhões do ano passado, apresentou crescimento de 26% em valor e aumento maior ainda de 37,7% na quantidade física, dado a queda de 8,3% no preço internacional do produto. A China, a Espanha e a Holanda, são os principais destinos das vendas de soja em grão, com 53%, 8,9% e 7,7% respectivamente.
As vendas de farelo continuam crescentes com aumentos de 25,8% em valor e de 22% em volume físico já atingindo 2,64 milhões de toneladas mesmo com aumento de apenas 3% no preço internacional. O óleo de soja persiste registrando queda de 12% no faturamento, mesmo com aumento de 38,7% no volume embarcado, em função da queda de 36,6% no preço internacional do produto.
-MARIANNA PERES