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11 de Janeiro de 2011

MT colhe soja

As primeiras lavouras de soja de Mato Grosso desta safra 2010/11 já começaram a ser colhidas. Levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) mostra que na primeira semana do ano foram colhidos 0,3% dos 6,21 milhões de hectares cultivados no Estado. Como previsto, o resultado representa um pequeno atraso em comparação ao mesmo período do ano passado, quando começava a colheita da safra 2009/10 e o percentual estava em 1,5%. Segundo Maria Amélia Tirloni, analista de grãos do Imea, o atraso na colheita é resultado do plantio mais tardio da safra 2010/11. Ela lembra que a demora no início das chuvas entre setembro e outubro, provocada pelo fenômeno climático La Niña, acabou atrasando todo o desenvolvimento da lavoura. "Vale lembra que em janeiro de 2010 já tinha muita soja pronta para ser colhida porque o plantio no ano anterior começou em setembro. O clima, que ficou próximo da perfeição no ciclo 2009/10, já deixou as chuvas mais irregulares nesta safra que começamos a colher", afirma. Se a falta de chuva foi até agora a responsável pelo atraso da colheita, o excesso pode acentuar o problema. Em regiões como Sorriso, a luz amarela está acesa por conta da possibilidade de a colheita atrasar ainda mais em virtude das fortes chuvas, segundo Maria Amélia. Segundo o Jornal Só Notícias, Colheita da soja em Lucas é a mais avançada em MT. Produtores situados nas regiões Médio-Norte, Oeste e Sudeste foram os primeiros a iniciar o processo de colheita de soja em Mato Grosso. De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até o momento o índice de colheita é de 0,3%. O percentual ainda é pequeno, mas dentro da normalidade levando em conta que houve um grande atraso no plantio desta safra. Pelos dados do Imea, os produtores dos municípios de Lucas do Rio Verde e Sapezal são os mais adiantados atualmente com 1% das lavouras colhidas. Outras cidades como Sorriso, Nova Mutum, Sinop, Campo Novo do Parecis e Campo Verde se apresentam com 0,5% das propriedades com a safra da oleaginosa colhida.