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27 de Agosto de 2012

Movimento de alta no mercado suíno perde sustentação

O movimento de alta do preço do suíno vivo e da carne, que teve início em meados de julho e que vinha animando produtores, perdeu a sustentação nos últimos dias, de acordo com informações do Cepea. A desvalorização do suíno vivo está atrelada ao desaquecimento da demanda, que reflete, por sua vez, as vendas mais fracas da carne no atacado, após fortes altas entre meados de julho e de agosto. Entre 16 de julho e 16 de agosto, a carcaça comum suína negociada no atacado de São Paulo valorizou expressivos 70%. Os preços dos insumos (farelo de soja e milho), no entanto, continuam em patamares elevados. Quanto aos preços da carne no atacado da Grande São Paulo, entre 16 e 23 de agosto, a carcaça comum recuou 3,9% em sete dias, a R$ 4,68/kg. A carcaça especial apresentou queda de 4,0% no mesmo período, chegando a R$ 5,01/kg, nessa quinta-feira. Quanto aos Indicadores do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ, a desvalorização mais intensa, de 5,5%, foi verificada em Santa Catarina, onde o quilo do animal passou para R$ 2,56/kg nessa quinta-feira, 23. Em São Paulo, o recuo foi de 5,4% no período, indo para R$ 3,16/kg. No Paraná, o quilo do animal passou para R$ 2,77, o que representa uma queda de 5,1% em sete dias. No Rio Grande do Sul, o Indicador chegou à média de R$ 2,40/kg, com retração de 3,6%. Em Minas Gerais, com desvalorização de 1,1% em sete dias, o Indicador passou para R$ 3,61/kg.