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Quase metade da carne suína exportada pelo Brasil em 2011 teve dois destinos: Rússia e Hong Kong. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), os países levaram o equivalente a 49,6% da mercadoria. Apesar da grandeza dos mercados, os números poderiam ser melhores, não fosse o embargo russo ao mercado brasileiro. Em julho, por exemplo, os dois países haviam levado o equivalente a 58,5% do produto exportado pelo Brasil. Hong Kong manteve ótimo desempenho e, no último mês de 2011, tornou-se o maior comprador da carne brasileira exportada no ano (25,1% do total). A Rússia, por outro lado, passou o segundo semestre sem grande evolução na compra da carne brasileira e fechou o ano com a segunda colocação (24,5% do total). Exemplo da estagnação do mercado russo é uma comparação da situação dos compradores em dos períodos do ano. Entre janeiro e julho, por exemplo, Hong Kong e Rússia compraram 64,7 mil ton e 112,6 mil ton, respectivamente. No fim de dezembro, as compras de Hong Kong haviam dobrado para 129,7 mil ton, enquanto a exportação à Rússia subia sutilmente para 126,4 mil ton. E, apesar da mudança no ranking de volume comprado, a Rússia continuou à frente como maior gerador de receitas com esse produto brasileiro. Ela foi responsável por US$ 393,5 milhões, 27,4% de toda a receita obtida com carne suína exportada pelo País em 2011. Hong Kong ficou em segundo com US$ 323,8 milhões, 22,6% do total.