Notícias

27 de Maio de 2011

Frigoríficos brasileiros iniciarão exportação de carne suína para China nos próximos dias

Foi publicada nesta quinta-feira, 26 de maio, pela Administração-Geral de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China, a lista dos três primeiros frigoríficos brasileiros autorizados a exportar carne para o país asiático. São eles: as unidades processadoras de carnes suínas de BRF Brasil Foods em Rio Verde (GO), do Mabella, empresa do Grupo Marfrig, em Caxias do Sul (RS) e da Aurora – Cooperativa Central Oeste Catarinense (SC). A abertura do mercado para o produto brasileiro foi anunciado pelo governo chinês em abril, durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Pequim. De acordo com o Ministério da Agricultura, nos próximos dias os governos dos dois países fecharão os termos do certificado sanitário que contém os requisitos para o início dos embarques da carne suína nacional. “Enquanto isso, o setor privado já está programando a produção de acordo com as exigências chinesas”, informa o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Luiz Carlos Oliveira, que também participou da missão a Pequim em abril. Oliveira se reuniu nesta semana com os representantes da Abipecs – Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína para acertar os requisitos específicos do mercado chinês, que envolvem determinado tipo de animal e ração e o modo de criação do rebanho, por exemplo, a serem utilizados para atender o mercado chinês. Na visita da presidente Dilma Rousseff a Pequim foi anunciada também, pelo governo chinês, a aprovação de mais 25 frigoríficos brasileiros habilitados a vender carne de frango e outros cinco de carne bovina. Além disso, as negociações para o início dos embarques de tabaco (proveniente dos estados de Alagoas e Bahia), gelatina, citros, sêmen e embriões de bovinos avançaram. A china é, desde 2008, a principal compradora de produtos agropecuários brasileiros. Nos últimos três anos, segundo o Ministério da Agricultura, as exportações brasileiras para a China cresceram 214%, passando de US$ 3,5 bilhões, para US$ 11 bilhões em 2010.