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22 de Junho de 2009

Depois dos cortes bovinos, é a vez dos suínos e carneiros

Para aqueles que gostam de saborear uma boa carne, o churrasco é a melhor oportunidade. O jornal Diário ouviu restaurantes que explicam quais são as carnes mais pedidas nas churrascarias. Cortes exóticos são oferecidos e fazem o diferencial nos cardápios. A carne bovina é a mais consumida no país. É um ingrediente versátil, que permite inúmeras variações culinárias, e fonte importante de proteína, devendo fazer parte de uma dieta balanceada com os nutrientes dos demais grupos de alimentos. As alternativas são a suína e carneiro, também bastante consumidas e indicadas pelo sabor e teor de gordura. Outras como o avestruz já esteve em cardápios, mas a pouca procura e preços desestimulam o consumo. O tradicional churrasco gaúcho feito no carvão é o diferencial na Churrascaria Casa Grill, de Alexandre Rodrigues e Pedro Merca¬dante, onde os cortes mais pedidos - entre os 17 oferecidos - são picanha e paleta de cordeiro. Alexandre acredita que a opção de comer carneiro em churrascaria é devido ao modo de preparo. Para se fazer um bom carneiro, é preciso temperá-lo 24h antes e saber assá-lo, então fica mais cômodo para o cliente. Outra opção no Casa Grill é a leitoa inteira e uma paleta de carneiro, cortes diferenciados, além de peixes. “Quando um cliente chega à churrascaria ele procura variedade, então procuramos acrescentar pratos que não são do dia-a-dia”, diz Mercadante. Em casa Segundo o açougueiro Natalino Piovan, da Casa de Carnes São Rafael, as carnes de boi ainda são as mais vendidas e a dona de casa não se preocupa com o preço. Ela consome cortes que permitam inúmeras variações culinárias. É indicado comprar sempre de produtores e fornecedores de confiança, para poder aproveitar o melhor da sucu¬lência e maciez da carne. Picanha suína é uma das novidades no cardápio Rodolpho Chiesa, gerente da churrascaria Kieza, explica que as carnes mais consu¬midas são picanha, alcatra e fraldinha. Das exóticas é o carneiro e a picanha suína. Eles também experimentaram o javali, mas não houve sucesso. Rodolpho afirma que a carne de porco tem que ter um trato especial e também um tempo hábil para fazer os temperos, diferente da carne bovina. A picanha de porco não é considerada carne vermelha. É a ponta do coxão duro suíno, cortada depois da terceira veia. A mais pedida no restaurante. Preparada em pedaços de 2 ou 2,5 cm de espessura, sempre com a capa de gordura, ela exige só sal e limão. O ponto não pode ser o bovino, vai além. Não deve haver sangue no meio da carne, esclarece o gerente. Outras variações de carnes brancas como frango (coxas e sobrecoxas) e o franbacon também agradam muito os clientes. Para quem não come carnes com sangue é uma ótima opção.