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24 de Junho de 2009

Como evitar a correlação negativa entre o peso ao nascer e a

O intenso melhoramento genético ocorrido nos últimos anos fez com que as matrizes suínas se tornassem ainda mais prolíferas, produzindo em média 2 a 3 leitões adicionais por leitegada, comparando à década anterior. Com esse aumento do número de leitões nascidos por leitegada, houve duas mudanças importantes refletidas no manejo da granja: menor peso ao nascer dos leitões e maior competição pela mamada, e isso resultou em uma maior taxa de mortalidade de leitões na maternidade. Ou seja, a seleção e melhoramento genético para hiperprolificidade gerou um quadro com maiores leitegadas (número de leitões nascidos vivos), menor peso e maior desuniformidade dos leitões e maior competição entre os leitões. Há uma correlação negativa entre o peso ao nascer e a mortalidade inicial de leitões, ou seja, estudos atuais apontam maiores taxas de mortalidades em função do baixo peso ao nascer (Leitões com menos de 900g apresentam uma taxa de sobrevivência entre 42-50% segundo McGlone & Pond, 2002). Leitões nascem com poucas reservas energéticas (basicamente o glicogênio hepático e muscular) que permitiriam a sobrevivência dos mesmos entre 36-48 horas em condições de ambiente termoneutro. Neste sentido, pode-se facilmente visualizar a importância da ingestão do colostro que além do suprimento energético proporciona a transmissão adequada da imunidade passiva, prevenindo possíveis quadros de infecções aos leitões. Porém, devido a alta competição pela mamada, leitões que já nascem com baixo peso e poucas reservas energéticas tornam-se mais susceptíveis à quadros de inanição e hipoglicemia resultando em elevadas taxas de mortalidade na maternidade. Para mais informações, acesse www.uniquimica.com.