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30 de Agosto de 2019
Comitiva da Acrismat conhece produção de suínos na Europa

Suinocultores mato-grossenses visitarão associações, granjas e propriedades na Itália e Alemanha para conhecer instalações e modo de produção
Com o objetivo de conhecer e trocar experiências com a suinocultura da Alemanha e Itália, a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) organizou a primeira Missão Técnica para conhecer a produção de suínos em solo Europeu. Uma comitiva formada por suinocultores mato-grossenses desembarcou no último domingo (25) e durante 11 dias visitará as cidades de Berlim, na Alemanha, Milão, Cremona, Veneza e Roma na Itália para conhecer a maneira como é desenvolvida a suinocultura nestes países.
Os destinos foram estrategicamente escolhidos, pois a Alemanha é a maior fornecedora de carne suína da Europa e a atividade é considerada um dos pilares da economia. Segundo dados do Ministério da Agricultura da Alemanha, a comercialização da produção chegou a 7,5 bilhões de euros em 2013. O total de animais abatidos chega a 60 milhões por ano, com produção de 5,6 milhões de toneladas de carne suína.
“Os países europeus têm propriedades com instalações modernas, tecnificadas e de alta rentabilidade, além disso, a União Europeia tem regras rígidas sobre bem-estar animal. Com consumo, per capita acima de 60 kg, o bloco tem um mercado interno de mais de 20 milhões de toneladas por ano apesar de, historicamente, apresentar custos de produção mais altos que países exportadores, como Brasil”, destaca o presidente da Acrismat, Itamar Canossa.
Durante a missão técnica os suinocultores mato-grossenses percorrerão granjas, participarão de conferência sobre a suinocultura, visitarão associações e conhecerão fábricas de produtos especializados em suínos. A ideia é mostrar o perfil do produtor, conhecer as ações de marketing para incentivo ao consumo. E ainda conhecer como funcionam as propriedades de pequenos e médios produtores e ver como eles agregam valor à produção local.
“Vamos nos reunir com associações com intuito de trocar informações pertinentes sobre a suinocultura como o estímulo ao consumo da carne suína no continente, que está muito acima do consumo no Brasil. O foco é não apenas conhecer as inovações oferecidas nesses países, mas principalmente voltar da Europa com um grupo de pessoas unidas e capazes de trabalhar juntas no desenvolvimento da suinocultura mato-grossense”, frisa Itamar Canossa .