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09 de Março de 2010

Chuvas tornam lavouras de soja vulneráveis à incidência de ferrugem

O excesso de umidade nas lavouras de soja, em decorrência dos elevados índices pluviométricos que marcaram o início do ano, aumentou a incidência de ferrugem, um dos principais problemas que acometem a cultura e que mais trazem prejuízos aos produtores. “Diante deste cenário, é preciso reforçar o monitoramento e os cuidados com a lavoura, pois a previsão de chuvas acima do normal vai até o final de março e já afetou a região sul, sudeste e centro do País”, informa o engenheiro agrônomo e Gerente de Produtos da Arysta LifeScience, Nilson Silva. Esta condição climática favorece a proliferação do fungo causador da doença – Phakopsora pachyrhizi, agente da “ferrugem asiática”, responsável pelas recentes epidemias da doença no Brasil – e compromete a produtividade, ao ocasionar podridão das folhas e comprometimento dos grãos, incidindo em qualquer estágio da cultura. Em virtude disso, Nilson orienta os produtores a um monitoramento maior neste período a fim de evitar a proliferação da ferrugem, além de reforçar a importância do uso preventivo de fungicidas para evitar o problema. “Em geral, quando ainda não se tem sintomas iniciais da doença, a primeira aplicação deve ser preventiva e feita próximo ao florescimento (R1 – R2) e repetida no início de formação de vagens (R5.1), ou se antes disso aparecerem sintomas iniciais da doença, vale salientar que o momento e a necessidade de novas aplicações devem ser definidas por meio de orientações técnicas, considerando as condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença”, explica Nilson. Caso o controle preventivo não seja feito, em níveis epidêmicos, a ferrugem asiática causa danos que podem comprometer até 90% da produção. No último levantamento divulgado pelo Consórcio Anti-ferrugem da Embrapa, no início de fevereiro, foram relatados 1.610 focos da doença no Brasil – com incremento na região sul de 191 novos focos no Rio Grande do Sul e 38 em Santa Catarina. No Centro-Oeste as condições climáticas do mês de janeiro foram muito favoráveis para as epidemias no Mato Grosso e na porção leste do estado de Mato Grosso do Sul, além de determinarem um risco alto para o estabelecimento das epidemias em algumas regiões de São Paulo e Minas Gerais. Para controlar o problema, a Arysta LifeScience, a maior empresa privada do mundo no mercado de proteção de plantas e ciências da vida, disponibiliza em seu portifólio de produtos diferentes soluções para a ferrugem. Entre elas destacam-se os fungicidas Fagot (strobilurina + triazol) e Envoy (strobilurina + triazol), prescritos sobretudo para o controle da ferrugem e que foram introduzidos no mercado recentemente. “Esses produtos oferecem um controle eficiente. O ideal é que os produtores não tenham que fazer uso deles para uma finalidade curativa, especialmente diante dessas condições climáticas, o ideal é eles se antecipem ao problema. O melhor caminho é sempre a prevenção”, conclui Silva.