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03 de Agosto de 2012

Carne suína não transmite Gripe A

Apesar de o vírus da Gripe A (H1N1) humana conter componentes genéticos de suínos, aves e humanos, os produtos da suinocultura brasileira não oferecem risco de disseminação de doenças As notícias sobre a morte de humanos devido à Gripe A (H1N1), erroneamente chamada de gripe suína, tem preocupado os consumidores de carne, principalmente na região Sul do País. Por isso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informa que a carne suína está fora de perigo e pode ser consumida com segurança em qualquer parte do mundo. Segundo o ministério, apesar de o vírus da Gripe A (H1N1) humana conter componentes genéticos de suínos, aves e humanos, os produtos da suinocultura brasileira não oferecem risco de disseminação de doenças. O Sistema Brasileiro de Defesa Animal - responsável pela sanidade e inspeção de produtos de origem animal - inclui todo o controle sanitário do plantel e a inspeção ante e post-mortem dos animais no abate por médicos veterinários oficiais, visando assegurar a qualidade e a conformidade do produto final apresentado aos consumidores. Também está comprovado que, mesmo se o animal estivesse infectado, o consumo não representaria risco para a contaminação do ser humano, desde que realizado o cozimento da carne a 70 ºC, que mata qualquer vírus que se encontre na carne crua. Com a declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS), que tornou a Gripe A (H1N1) uma emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, houve uma grande mobilização, por parte de todos os países, nas áreas de saúde humana e animal, para prestar esclarecimentos sobre a pandemia. Influenza A (H1N1) A Influenza A é uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A (H1N1), de distribuição global e elevada transmissibilidade. Este novo subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou espirro, e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. A gripe A, como ficou conhecida a pandemia, e suas complicações (principalmente as pneumonias) foram responsáveis por um volume significativo de internações hospitalares em todo o mundo. Porém, as ações relacionadas à vigilância das síndromes respiratórias no País continuam sem nenhuma notificação clínica de casos até o presente momento.