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08 de Novembro de 2010

Carne e combustíveis pressionam a inflação, aponta FGV

O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) registrou alta de 0,67% da inflação em novembro. Segundo levantamento do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), todos os grupos indicaram aumento de preços no período. A exceção fica com a saúde e gastos pessoais (0,30% para 0,20%) e despesas diversas (0,19% para 0,17%). Os alimentos foram os principais responsáveis pela elevação do IPC-S puxados principalmente pela carne bovina que registrou alta de 4,98%. O grupo de transporter também ajudou na alta média dos preços com taxa de 0,66% diante de 0,45%, registrado em outubro. Neste caso, o avanço reflete a correção do valor da gasolina (de 0,59% para 1,32%). O álcool combustível também aumentou e passou de 7,01% para 7,77%. Os artigos de vestuário ficaram 0,76% mais caros depois de terem tido um decréscimo na pesquisa anterior (de 0,60% para 0,58%) – a elevação foi puxada pelas roupas (de 0,68% para 0,90%). No grupo educação, leitura e recreação, o IPC-S subiu de 0,14% para 0,18%, influenciado por uma disparada de preços no segmento dos hotéis (de 0,20% para 0,91%). Em habitação, a taxa teve leve correção, passando de 0,20% para 0,21%. Essa alta foi provocada pelos artigos de conservação e reparo (de 0,09% para 0,35%).