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22 de Janeiro de 2024

Brasil tem protagonismo mundial nas exportações de carne, aponta ABPA

Marcelo Medina, diretor de Relações Institucionais da ABPA, destaca a importância do Brasil no mercado de carnes de aves e suínos

O Brasil encerrou 2023 com uma ampliação do mercado para as exportações de carnes de aves e suínos. De acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal, foram exportadas 1,2 milhão de toneladas de carne de porco em 2023, e e mais de cinco milhões de toneladas de frango. Marcelo Medina Osório, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), participou, nesta sexta-feira (19/1), do programa CB.Agro — parceria entre o Correio e a TV Brasília.

Em entrevista aos jornalistas Roberto Fonseca e Mila Ferreira, ele falou da importância de o governo federal promover incentivos ao setor que auxilia na movimentação de empregos em todo o país. Marcelo Medina frisou que o Brasil tem uma participação no mercado global de proteínas muito significativa.

“Hoje o Brasil tem uma participação no mercado global de proteínas muito significativo, acima de 35% do market share do mercado global de aves por exemplo. Então, de cada 10 quilos, 3 quilos e meio são oriundos do Brasil. Hoje nós temos um consumo per capita com um potencial de crescer muito principalmente no suíno”, salientou.

Exportação da carne suína
A China continua sendo um dos principais destinos das exportações do setor. Dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apontam que em 2023, as exportações brasileiras de carne suína, considerando todos os produtos, entre in natura e processados, acumularam uma alta de 9,6%, foram 1,013 milhão de toneladas embarcadas entre janeiro e outubro do ano passado.

Marcelo Medina afirmou que o Brasil tem sido protagonista mundial nas exportações de aves e suínos. “A China tem uma relevância muito grande pela população, pelo consumo. Nós temos um grande desafio que tem sido uma pauta prioritária no nosso setor e do ministro Favaro na Agricultura, que é habilitar mais frigoríficos para a China, a China tem um potencial de volume enorme, com relação à carne suína ela tem um impacto das exportações um pouco menor. Nós produzimos ao redor de 5 milhões e esse ano terminamos com 1.2 milhões de toneladas importadas, mas de novo o protagonismo do principal produtor nosso é o Chinês”, pontuou o diretor de relações institucionais da ABPA.

Correio Braziliense / Imagem: Arquivo/Dinheiro Rural