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O bem-estar na suinocultura envolve práticas que garantam o conforto e a saúde dos animais em todas as fases da produção, desde o nascimento até o abate. Isso inclui aspectos como alimentação adequada, ambiente confortável, prevenção de doenças e manejo que minimizem o estresse. A pauta, que sempre chama atenção dos consumidores, foi tema de palestra ministrada pela diretora técnica da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos, Charli Ludtke.  

De acordo com Charli, o Brasil tem evoluído muito na questão do bem-estar animal, principalmente com a implementação dos programas na granja, no transporte e nos frigoríficos.  

“Abordei a implementação da Instrução Normativa 113, que trouxe o cenário das grandes agroindústrias e produtores que migraram para o sistema de gestação, o sistema de gaiolas individuais para a gestação em grupo, a eliminação da castração cirúrgica. Apresentamos um panorama da evolução dos programas de bem-estar animal na suinocultura”, explicou.  

A diretora ressaltou a importância de levar conhecimento aos profissionais da suinocultura. “Eu acho que a missão da Acrismat é muito importante, levar o conhecimento de qualidade a esses produtores, a esses técnicos, direitos de granja é fundamental para o desenvolvimento da atividade. A associação tem trabalhado nisso nas últimas três décadas e o resultado está aí, com os números exemplares da suinocultura em Mato Grosso”.  

O vice-presidente da Acrismat, Moisés Sachetti, reforçou o impacto da atividade no cenário nacional e o empenho dos suinocultores em buscar a evolução da atividade. “O Brasil produz mais de cinco milhões de toneladas de carne suína e Mato Grosso se destaca nesse cenário tão importante, levando carne de qualidade, segurança e, principalmente, implementando os programas de bem-estar. Para nós da associação é uma honra representar e defender os interesses deste setor aqui no celeiro do país”, afirmou.