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29 de Agosto de 2011

Análise

movimento de baixa dos preços do suíno vivo persiste em praticamente todas as regiões pesquisadas pelo Cepea. No correr deste mês, as desvalorizações do animal chegam a 21% em praças de SP e do PR, ou seja, os recuos acontecem tanto em mercados dirigidos ao consumidor doméstico quanto à exportação. Por sua vez, insumos importantes para a atividade, como milho e farelo de soja, têm se mantido estáveis, resultando em perda do poder de compra dos suinocultores. As mais intensas desvalorizações do vivo nessa parcial de agosto (de 29 de julho a 25 de agosto) foram observadas em regiões de São Paulo e do Paraná. Em São José do Rio Preto (SP), por exemplo, o quilo do animal já recuou 20,1%, indo para a média de R$ 2,34/kg nessa quinta-feira, 25. A região paranaense que apresentou queda mais acentuada, de 20,9%, foi Pato Branco, com o animal comercializado na média de R$ 2,25/kg nessa quinta. Quanto aos Indicadores do Suíno Vivo do CEPEA/ESALQ nos últimos sete dias (entre 15 e 25 de agosto), os preços também seguiram recuando. O Indicador de Minas Gerais foi o que mais desvalorizou novamente, 9,1%, indo para a média de R$ 2,39/kg nessa quinta-feira, 25. No Indicador de São Paulo, o recuo foi de 3,2% no período, indo para R$ 2,76/kg. No Sul do País, a média de preços do vivo no Rio Grande do Sul foi a que mais recuou em sete dias, 4,1%, com o quilo negociado a R$ 2,13 na quinta. No Paraná, a queda no Indicador foi de 3,5% a R$ 2,22/kg e, em Santa Catarina, de 3,1% a R$ 2,16/kg. Quanto aos preços da carne, a carcaça comum suína, negociada no atacado da Grande São Paulo, desvalorizou 4,4% em sete dias, comercializada na média de R$ 3,73/kg. A carcaça especial desvalorizou ainda mais, 7%, com o quilo negociado na média de R$ 3,97 na quinta.