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29 de Junho de 2009

A importância da prevenção contra Micotoxinas na Suinocultura

Um quadro de micotoxicoses crônicas representa a maior proporção (em torno de 90%) de ocorrência de problemas associados as Micotoxinas, em função do consumo de rações com média ou baixa contaminação. Na maioria das vezes, não há ocorrência de um quadro agudo, porém as micotoxicoses geram quedas no desempenho (produtivo e reprodutivo) podendo ser facilmente confundido com falhas no manejo sanitário e/ou nutricional. Os sintomas crônicos são também caracterizados pela baixa eficiência das vacinações e por ocasionar a imunossupressão dos animais, possibilitando a ocorrência de doenças secundárias. Os quadros de micotoxicoses apresentam grande dificuldade em serem diagnosticados os sintomas crônicos, assim como a presença das diferentes Micotoxinas em quantidades relevantes nos ingredientes. Os sinais clínicos surgem em função do alto grau de contaminação dos ingredientes e o controle torna-se difícil e oneroso. As Aflatoxinas são as Micotoxinas mais comuns no território nacional, com alta frequência de positividade no milho e outros ingredientes das rações. Têm sinais sub-clínicos de difícil diagnóstico e são a principal causa da queda de desempenho do plantel, porém, atualmente, a incidência de problemas associados às contaminações com outras Micotoxinas (zearalenona e fumonisina, principalmente) aumentou significativamente, sendo que medidas de controle de qualidade de matérias primas e a inclusão de adsorventes de amplo espectro de ação são melhores alternativas na prevenção deste problema.