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13 de Junho de 2023
Diversificação de mercados para suínos
As exportações brasileiras de carne suína aumentaram de janeiro a maio deste ano, na quantidade de 89,3 mil toneladas a 101,7 mil toneladas (+ 13,9%) e receita de US$ 204,3 milhões para US$ 251,4 milhões (+ 23,1%), em relação ao desempenho registrado no mesmo período de 2022.
Como principais importadores, com 68,35% de participação, se destaca a China com 176,2 mil toneladas, volume 20,8% superior ao verificado nos mesmos meses de 2022, com 145,9 toneladas. A seguir, listam Hong Kong (+ 51,3 mil toneladas; +21,1%), Filipinas (+ 38 mil toneladas; +17,5%), Chile (+ 34,2 mil toneladas; +69,6%) e Singapura (+29 mil toneladas; +5,7%).
Entre os maiores estados exportadores, com 68,63% do total, vem Santa Catarina, que exportou, entre janeiro e maio, o total de 261,6 mil toneladas (+14,3%), seguido pelo Rio Grande do Sul, com 110,8 mil toneladas (+19,8%), Paraná, com 66,4 mil toneladas (3,66%), Mato Grosso do Sul, com 10,9 mil toneladas (+70,8%) e Mato Grosso, com 10,1 mil toneladas (+93,9%).
Duas notícias importantes para registro. A primeira da exportação para o México, terceiro maior importador mundial de carne suína, após acordados requisitos sanitários e Certificado Sanitário Internacional (CSI) acertados com o Brasil. O segundo, da redução das aquisições chinesas em temos do montante nacional exportado, mesmo comprando maior volume neste ano. Com a superação da grave peste suína africana pela China, os embarques brasileiros visam diversificar o destino e abrir novos mercados.
Imagem: Freepik