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06 de Setembro de 2022
Brasil registra recorde no abate de suínos; MT tem maior queda
Abates de bovinos também diminuiu no Estado, mas isso não influenciou no posto de líder nacional na atividade
Nese segundo trimestre de 2022, o Brasil registrou o maior número de abates na suinocultura dos últimos 25 anos, com 14,07 milhões de cabeças de suínos. Esse número representa ainda uma alta de 7,2% com relação ao mesmo trimestre de 2021 e 3% ao primeiro trimestre deste ano.
Porém, Mato Grosso foi o Estado que registrou a queda mais expressiva nos abates, -40,36 mil, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta terça-feira (6).
A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) avalia que é um volume muito grande de diminuição de abates. Nesse primeiro momento, a avaliação que se faz é que esse número pode ser resultado de um cenário onde frigoríficos, principalmente aqueles com Serviço de Inspeção Federal (SIF), estariam realizando o abate apenas de suas produções, sem compra de produto externo.
“Além disso, tivemos também muitos produtores vendendo para fora seus produtos e outros que ainda se retiraram da atividade pelo custo de produção muito alto, que está em torno de R$ 6,20 a R$ 6,30 por quilo de suíno produzido, enquanto o custo de venda do porco está muito baixo, em R$ 5,90 por quilo, o que resulta em prejuízo de R$ 30 a R$ 40 por animal”, explica Custódio Rodrigues, diretor executivo da Acrismat.
Já em outros 19 Estados, a atividade teve aumento, estando Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul em destaque, com aumentos de 270 mil, 258 mil e 108 mil cabeças, respectivamente.
Crédito imagem: Freepik
Nese segundo trimestre de 2022, o Brasil registrou o maior número de abates na suinocultura dos últimos 25 anos, com 14,07 milhões de cabeças de suínos. Esse número representa ainda uma alta de 7,2% com relação ao mesmo trimestre de 2021 e 3% ao primeiro trimestre deste ano.
Porém, Mato Grosso foi o Estado que registrou a queda mais expressiva nos abates, -40,36 mil, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta terça-feira (6).
A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) avalia que é um volume muito grande de diminuição de abates. Nesse primeiro momento, a avaliação que se faz é que esse número pode ser resultado de um cenário onde frigoríficos, principalmente aqueles com Serviço de Inspeção Federal (SIF), estariam realizando o abate apenas de suas produções, sem compra de produto externo.
“Além disso, tivemos também muitos produtores vendendo para fora seus produtos e outros que ainda se retiraram da atividade pelo custo de produção muito alto, que está em torno de R$ 6,20 a R$ 6,30 por quilo de suíno produzido, enquanto o custo de venda do porco está muito baixo, em R$ 5,90 por quilo, o que resulta em prejuízo de R$ 30 a R$ 40 por animal”, explica Custódio Rodrigues, diretor executivo da Acrismat.
Já em outros 19 Estados, a atividade teve aumento, estando Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul em destaque, com aumentos de 270 mil, 258 mil e 108 mil cabeças, respectivamente.
Crédito imagem: Freepik